O governo federal enviou para as prefeituras do Rio Grande do Sul uma lista com os principais problemas que impediram a liberação do Auxílio Reconstrução para 115.765 famílias. Segundo o ministro Paulo Pimenta, os problemas mais comuns foram famílias com membros cadastrados em mais de uma família, famílias que já receberam o benefício e pediram novamente em outra cidade, chefes de família com indícios de óbito e famílias informando o mesmo endereço.
Em Porto Alegre, por exemplo, várias famílias cadastraram o endereço da prefeitura como sua própria residência. Para resolver esses problemas, será necessário individualizar os cadastros e indicar corretamente o endereço da família. Foi decidido criar uma nova aba no sistema de cadastramento para indicar a unidade consumidora de energia, o que ajudará na individualização das informações.
O Auxílio Reconstrução é um benefício de R$ 5,1 mil pago em parcela única para quem sofreu perdas devido a enchentes ou deslizamentos em municípios em situação de calamidade ou emergência. Não é necessário ser de baixa renda ou estar inscrito em programas sociais. A Caixa Econômica Federal é responsável por processar os pagamentos, depositando o dinheiro em uma conta poupança social aberta automaticamente em nome do beneficiário. Até o momento, cerca de 346 mil famílias no Rio Grande do Sul já receberam um total de R$ 1,6 bilhão.






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